quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Críticas


O trecho a seguir foi totalmente extraído da monografia de Ana Clessi Rhoden cujo tema foi o arquiteto Renzo Piano. Nesse trecho é apresentada a crítica de Paul Goldberg a respeito da obra de Piano:
“Na introdução do Livro, Renzo Piano, Bulding and Project (construções e projetos) 1971-1989, Paul Goldberg, crítico ganhador premio Pulitzer escreveu: “como quando um artista que produz um trabalho alebrado (grandioso) cedo em sua carreira, Renzo Piano tem, de várias maneiras, mais se confinado que liberado pelo Beaubourg Center. Conhecido primeiramente como o arquiteto que instalou essa “forma High-Tech em monumental escala dentro do coração de Paris”. E continua, referindo-se à Menil Collection no Museu de Houston, Texas, e estádio de futebol com 60.000 acentos em Bari, Itália, e ao complexo multi-funcional da gigantesca fábrica da Fiat em Lingotto próximo a Turim, Itália: “Existe a presença em todos esses projetos, de uma leve tendência e um amor óbvio pela tecnologia. Mas, onde a expressão de tecnologia em Beaubourg ela tem sido direta, pacifista, e muito mais criativo.”

Nesse trecho, fica evidente que o crítico aponta que o Beaubourg foi sem dúvidas uma importante obra para Paris. Porém, nota-se que depois dessa obra, o arquiteto permanece preso a tecnologia como elemento de expressão em suas próximas obras. Pode-se dizer que ele aderiu o “high-tech” como propostas para seus projetos.
Em outro momento, temos o comentário de Baudrillard a respeito do Beaubourg, este trecho foi retirado do trabalho Edifícios da arte: a cultura como moeda e troca produzido por Marco Estevão de Mesquita Vieira:
“Este espaço de dissuasão, articulado sobre a ideologia de
visibilidade, de transparência, de polivalência, de consenso e de
contacto, é virtualmente hoje em dia o das relações sociais. Todo o
discurso social está aí presente e neste plano, como no do tratamento
da cultura, Beaubourg é, em total contradição com os seus objectivos
explícitos, um monumento genial da nossa modernidade. É bom
pensar que a idéia não veio ao espírito de um qualquer revolucionário
mas sim ao dos lógicos da ordem estabelecida, destituídos de
qualquer espírito crítico e, logo, mais próximos da verdade, capazes,
na sua obstinação, de pôr em funcionamento uma máquina no fundo
incontrolável, que lhes escapa no seu próprio êxito, e que é o reflexo
mais exacto, até nas suas contradições, do estado de coisas actual
(BAUDRILLARD, op. cit., p. 83).”

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