De acordo com a autora, desde a construção do Beaubourg, a França vinha tentando ocupar um lugar de peso na arquitetura mundial e essa construção foi alvo de muito público e muitas críticas. Quanto ao momento sócio-cultural que os franceses vivam, era de uma crise generalizada e eles tentavam se organizar em “outras bases”, no caso, a arquitetura como uma delas. A arquitetura além de ser a mais antiga arte de massa, ao longo dos séculos ela foi bastante utilizada pelos governos para mostrar sua imponência e grandeza. Pelo que eu saiba, somente em regimes militares que a arquitetura foi utilizada a favor da política vigente, e na forma de coerção e ostentação do poder. Retomando ao momento histórico na França, em 1981 na administração socialista de Mitterrand, investiu-se fortemente no embelezamento do país, na modernização de museus, no incentivo a produção cultural e no emprego de alta tecnologia. Tudo isso era feito tanto com intuito de dar mais vitalidade ao patrimônio quanto para a produção de uma nova cultura de massa. É interessante notar como tudo isso que aconteceu se reflete hoje na França, tida como o pólo cultural-artístico do mundo e que faz a população se orgulhar muito disso também.
A Otilia cita em determinada parte do texto que a arquitetura era o grande chamariz da cidade: “É tal a força com que os Grandes Projetos surgem no entorno que acabam provocando uma recuperação e reconstrução das áreas próximas. Mas, quando se faz assim, Paris inteira mudar de roupa em público a própria arquitetura torna-se fatalmente a principal atração”. Percebe-se com isso que toda a produção seja ela de arquitetura ou design é buscando refletir a identidade de uma sociedade contemporânea, pós-moderna e essa expressão não se refere mais ao conteúdo mas, a sua expressão enquanto cultura.
A Otilia cita em determinada parte do texto que a arquitetura era o grande chamariz da cidade: “É tal a força com que os Grandes Projetos surgem no entorno que acabam provocando uma recuperação e reconstrução das áreas próximas. Mas, quando se faz assim, Paris inteira mudar de roupa em público a própria arquitetura torna-se fatalmente a principal atração”. Percebe-se com isso que toda a produção seja ela de arquitetura ou design é buscando refletir a identidade de uma sociedade contemporânea, pós-moderna e essa expressão não se refere mais ao conteúdo mas, a sua expressão enquanto cultura.
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